Autocrítica severa

Você já se pegou tendo diálogos duros consigo mesmo? Aquelas imagens, memórias e pensamentos que vêm só para criticar as suas próprias ações, comportamentos, sentimentos ou emoções que te fazem sentir culpado ou para baixo? A autocrítica severa é mais comum do que você imagina. 

O ato de criticar-se é natural e intrínseco do ser humano – pode ser de forma mais suave ou mais rígida, avaliamos constantemente o que estamos fazendo, pensando ou sentindo. Então, surge uma questão: como esse diálogo interno crítico pode afetar o nosso dia a dia?

A infância é a base do ser humano

A autocrítica e outros comportamentos ocupam uma função e uma razão de existir, começam a se formar na infância por meio de situações que vivemos, aprendizados que seguem um padrão de funcionamento e regras internas – podendo ser usados tanto a nosso favor, quanto contra nós mesmos. 

Criticar-se pode ser uma forma de se autoanalisar e, com isso, ultrapassar falhas e evoluir. Porém, quando existe autocrítica severa, esse diálogo interno pode interferir negativamente no seu poder de ação, decisão, afetar sua autoestima, seus relacionamentos, a forma como você lida com seus objetivos, pensamentos, emoções, provocando pensamentos distorcidos de si mesmo – fazendo você se sentir fracassado e sem valor.

A pessoa com autocrítica severa geralmente apresenta certos padrões de comportamentos e atitudes que, consequentemente, a limitam tanto nos campos afetivo, social e emocional, quanto em relação às metas e padrões que estabelece para si. Naturalmente, quase todos nós já nos julgamos ou dissemos palavras duras em resposta a algum erro cometido, depende de nós mesmos fazermos a escolha de como lidar com esses julgamentos.

Acolha a sua voz crítica interna

Existem técnicas que podem nos ajudar a lidarmos e acolhermos aquela voz crítica interna e, assim, aprender a usá-la para impulsionar e evoluir como pessoa, de forma adequada e mais leve.

A validação de nossas emoções internas, a expressão dessas emoções nos ajudam a compreender as nossas necessidades emocionais e atendê-las de forma compassiva e não agressiva. Então, desenvolvemos uma capacidade de nos percebermos com a consciência de nossas emoções e comportamentos, saindo daquele padrão de funcionamento automático e impulsivo – essa habilidade de autoconsciência nos impulsiona a mudarmos comportamentos que não são saudáveis para a nossa vida pessoal, familiar, social e profissional.

Se você se sente cansado, exausto de cobranças e com um peso a mais em seu corpo como se estivesse muitas vezes perdido ou confuso, procure ajuda de um profissional psicólogo para viver uma vida valiosa que você merece!

Sou Angelita Prochnow Wilke, psicóloga e especialista em Terapia Cognitiva Comportamental e Saúde Pública. Quero te ajudar, vamos conversar?

Angelita Prochnow Wilke
Angelita Prochnow Wilke,
psicóloga – CRP 18 00306.
Terapeuta Cognitiva Comportamental
Teacher in training em Mindfulness pelo Mindfulness Centre of Excllence, Iniciativa Mindfulness e Casa do Horto.