Entenda a hipertensão gestacional

A gestação costuma ser um momento muito especial para as mulheres; porém, há casos em que pode ser acompanhada de alguns problemas – e a hipertensão gestacional é uma delas. Uma grávida pode ter hipertensão, seja porque já era hipertensa ou porque desenvolveu hipertensão arterial durante a sua gestação.

A hipertensão gestacional é uma patologia que pode atingir gestantes após a 20ª semana de gravidez. Na grande maioria dos casos, a condição desaparece nas 12 primeiras semanas após o parto. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, a Síndrome Hipertensiva Gestacional é uma importante complicação da gestação – é uma das principais causas de morbimortalidade materna, responsável por cerca de 35% dos óbitos, e mortalidade perinatal (morte de feto ou recém-nascido) com taxa nacional de 150/1000 partos. A gestação costuma ser um momento muito especial para as mulheres; porém, há casos em que pode ser acompanhada de alguns problemas - e a hipertensão gestacional é uma delas. Uma grávida pode ter hipertensão, seja porque já era hipertensa ou porque desenvolveu hipertensão arterial durante a sua gestação. A hipertensão gestacional é uma patologia que pode atingir gestantes após a 20ª semana de gravidez. Na grande maioria dos casos, a condição desaparece nas 12 primeiras semanas após o parto. Segundo dados do Ministério da Saúde, a Síndrome Hipertensiva Gestacional é uma importante complicação da gestação - é uma das principais causas de morbimortalidade materna, responsável por cerca de 35% dos óbitos, e mortalidade perinatal (morte de feto ou recém-nascido) com taxa nacional de 150/1000 partos. Classificando a patologia Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico de hipertensão gestacional é feito quando os níveis pressóricos são iguais ou superiores a 140/90 mmHg. Após a constatação de hipertensão gestacional, é preciso classificá-la - entenda suas quatro formas: Pré-eclâmpsia/eclâmpsia: quando a hipertensão arterial surge após 20 semanas de gestação e é associada à proteinúria (≥ 0,3g de proteína em urina de 24 horas ou ≥ 2 cruzes em uma amostra urinária); Hipertensão crônica de qualquer etiologia: quando identificada antes da gestação ou antes de 20 semanas; Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica: a paciente previamente hipertensa desenvolveu proteinúria após 20 semanas de gestação; Hipertensão gestacional: quando a manifestação ocorreu após a 20ª semana de gestação. “Kelli, fui diagnosticada com hipertensão gestacional: e agora?” Primeiro passo é ter calma! Não é o fim da linha e, tratando certinho no pré-natal, é possível parir mesmo com pressão alta. Após o diagnóstico, busque um atendimento multidisciplinar. Procure uma nutricionista para montar um cardápio saudável - focando em alimentos que você pode comer e que não vão elevar sua pressão. É possível fazer algum exercício físico? Se a resposta for sim, converse com um educador físico ou fisioterapeuta para saber o que você pode fazer e quantas vezes na semana. Está ficando nervosa sem motivo aparente e precisa se acalmar? Procure um psicólogo ou terapeuta para te ajudar no processo também. Está vendo quantas soluções você tem? Uma equipe multidisciplinar pode te ajudar a cuidar da hipertensão gestacional, mantendo-a controlada, sem apresentar riscos que podem levar à interrupção da gestação. Além disso, sempre foque nas coisas que você pode fazer para melhorar essa condição. Previna-se! Posso dar uma dica? Se você está querendo engravidar, vá ao médico antes de tentar! Marque uma consulta com o seu gineco e veja se está tudo bem com você. Investigue se você tem alguma doença pré-existente; afinal, você pretende transformar o seu corpo em um lar por nove meses - é preciso colocar a casa em ordem antes de receber visitas! Outra coisa muito importante e que faz total diferença: leve o seu pré-natal a sério! Ele é a melhor forma de combater a hipertensão gestacional e, consequentemente, reduzir a mortalidade materna e perinatal. Aproveite essa época para ler e se informar muito sobre tudo que abrange a gestação - faça repousos, beba água, alimente-se bem e de maneira saudável. Preze por sua saúde mental e pratique atividade física, com indicação e moderação, claro. Não se esqueça de escolher uma equipe que você confie, combinado? Caso você não se sinta à vontade ou segura, troque! É importante que a mulher e a sua rede de apoio sejam assistidas por pessoas de confiança - invista em uma relação sincera e respeitosa. Eu sou enfermeira obstetra, doula, parteira, acupunturista, consultora de amamentação e posso te avaliar durante o seu pré-natal. Para conhecer o meu trabalho ou ser minha paciente, mande uma mensagem para o WhatsApp da Clínica Plenitude e agende um horário comigo!

Classificando a patologia

Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico de hipertensão gestacional é feito quando os níveis pressóricos são iguais ou superiores a 140/90 mmHg. Após a constatação de hipertensão gestacional, é preciso classificá-la – entenda suas quatro formas: 

  1. Pré-eclâmpsia/eclâmpsia: quando a hipertensão arterial surge após 20 semanas de gestação e é associada à proteinúria (≥ 0,3g de proteína em urina de 24 horas ou ≥ 2 cruzes em uma amostra urinária);
  2. Hipertensão crônica de qualquer etiologia: quando identificada antes da gestação ou antes de 20 semanas;
  3. Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica: a paciente previamente hipertensa desenvolveu proteinúria após 20 semanas de gestação;
  4. Hipertensão gestacional: quando a manifestação ocorreu após a 20ª semana de gestação.

“Kelli, fui diagnosticada com hipertensão gestacional: e agora?” Primeiro passo é ter calma! Não é o fim da linha e, tratando certinho no pré-natal, é possível parir mesmo com pressão alta. 

Após o diagnóstico, busque um atendimento multidisciplinar. Procure uma nutricionista para montar um cardápio saudável – focando em alimentos que você pode comer e que não vão elevar sua pressão. 

É possível fazer algum exercício físico? Se a resposta for sim, converse com um educador físico ou fisioterapeuta para saber o que você pode fazer e quantas vezes na semana. Está ficando nervosa sem motivo aparente e precisa se acalmar? Procure um psicólogo ou terapeuta para te ajudar no processo também. 

Está vendo quantas soluções você tem? Uma equipe multidisciplinar pode te ajudar a cuidar da hipertensão gestacional, mantendo-a controlada, sem apresentar riscos que podem levar à interrupção da gestação. Além disso, sempre foque nas coisas que você pode fazer para melhorar essa condição.

Previna-se!

Posso dar uma dica? Se você está querendo engravidar, vá ao médico antes de tentar! 

Marque uma consulta com o seu gineco e veja se está tudo bem com você. Investigue se você tem alguma doença pré-existente; afinal, você pretende transformar o seu corpo em um lar por nove meses – é preciso colocar a casa em ordem antes de receber visitas!

Outra coisa muito importante e que faz total diferença: leve o seu pré-natal a sério! Ele é a melhor forma de combater a hipertensão gestacional e, consequentemente, reduzir a mortalidade materna e perinatal. 

Aproveite essa época para ler e se informar muito sobre tudo que abrange a gestação – faça repousos, beba água, alimente-se bem e de maneira saudável. Preze por sua saúde mental e pratique atividade física, com indicação e moderação, claro. 

Não se esqueça de escolher uma equipe que você confie, combinado? Caso você não se sinta à vontade ou segura, troque! É importante que a mulher e a sua rede de apoio sejam assistidas por pessoas de confiança – invista em uma relação sincera e respeitosa. 

Eu sou enfermeira obstetra, doula, parteira, acupunturista, consultora de amamentação e posso te avaliar durante o seu pré-natal. Para conhecer o meu trabalho ou ser minha paciente, mande uma mensagem para o WhatsApp da Clínica Plenitude e agende um horário comigo!

Kelli-Gil
Enfermeira obstetra (COREN/MT – 360550 / RTE – 035926)
Doula; parteira; consultoria de aleitamento materno e laserterapeuta