A musicalidade durante a gestação vai além de, simplesmente, acalmar e trazer conforto para a gestante: ela tem um papel importantíssimo no desenvolvimento do bebê e na formação intelectual da criança.
Entenda como funciona a musicalidade durante a gestação
Segundo pesquisas científicas, entre quatro a seis meses de gestação, o feto já tem sua audição formada e consegue ouvir de dentro da barriga da mãe. No artigo “Experiência auditiva no meio intrauterino”, a autora, Patrícia Oliveira Nunes diz: “Se o feto ouve as vozes e os ruídos ambientais, parece também que pode memorizar algumas informações”. E este é dos indícios de processos cerebrais que a musicalidade durante a gestação provoca: a memorização.
Você já parou para pensar que talvez o bebê que emite sons, mesmo nos primeiros dias de vida, esteja de certa maneira “falando” o que ouviu enquanto ainda era feto? Pensando desta maneira, o que mais a musicalidade durante a gestação pode trazer de positivo no processo de desenvolvimento de uma criança?
O desenvolvimento neurológico fetal acontece nos primeiros três meses de gestação. Como esse período é uma unificação de vivências materna e fetal, todas as sensação de prazer e felicidade vivenciadas pela gestante são sentidas pelo feto. Então, a utilização de brinquedos e atividades envolvendo música são fundamentais para o bom desenvolvimento fetal. Esta combinação também pode ser utilizada após o nascimento do bebê, pois ele reconhece as atividades e sons que a mãe desenvolvia na gestação. Assim, como um “passe de mágica”, os pequenos se acalmam, e conseguem fazer uma ligação com aquele mundo agradável e aconchegante da vida uterina.
Outros pontos positivos
A música afeta positivamente a estrutura e a função de diferentes regiões do cérebro. Estudos fornecem evidências de que o aprendizado de música por crianças pode mudar a estrutura do córtex. Existem muitas pesquisas comprovando que o treinamento musical possui vários benefícios cognitivos, como: evolução de memória, melhor discriminação de tom e atenção seletiva. Justamente, por isso, em agosto de 2008, foi aprovada a Lei Nº11.769 – em complemento à lei 9394/96 – e que traz a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.
A música está, sim, inserida na educação por ser parte fundamental para o ser humano.
Logo, cabe a nós, pais e educadores, organizarmos uma rotina musical, podendo colocá-la em prática durante a gestação, e proporcionando, assim, o desenvolvimento do raciocínio lógico, matemático e linguístico de nossas crianças.
Vale lembrar que apreço e gosto musical materno também influenciam no gosto musical da criança, pois as sensações prazerosas ao ouvir a música também são vivenciadas pelo feto.
Todos têm gostos particulares, porém nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar. “As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. A música clássica ajuda na memória, no foco em estudar e pode até deixar as pessoas mais inteligentes, pois parece complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão.
Musicalidade e a formação intelectual da criança
Portanto, dentro do conceito de musicalidade durante a gestação, devemos organizar atividades para desenvolver o intelecto da criança por meio de brinquedos atrativos. Na Clínica Plenitude, temos uma gama de profissionais que podem auxiliar no planejamento e indicar materiais adequados para tal. Porque, além da estética, o quarto do bebê terá grande influência na formação intelectual.
Também podemos auxiliar com o curso de preparação de gestante. As aulas contam o assessoramento de diversos profissionais da área da saúde e educação – atendimento pedagógico individualizado e familiar, podendo, também, adquirir na Clínica materiais e brinquedos pedagógicos que atendem especificamente às necessidades do desenvolvimento cognitivo infantil.